Empregos na indústria em Cachoeira cresceram 2,14% nos seis meses deste ano
Nos sete primeiros meses de 2018 o setor primário sediado em Cachoeira do Sul diminuiu em 5% as contratações de trabalhadores com carteira assinada, somando agora 1.253 registros, 66 a menos do que em 1º de janeiro.
O Rio Grande do Sul, no mesmo lapso de tempo, também diminuiu os empregos formais em 3,56%, mas o Brasil como um todo aumentou em 5,34% a força de trabalho da porteira para dentro, atingindo 1.559.184 trabalhadores em julho.
Essas informações divulgadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, se confrontadas com os dados preliminares do Censo Agro 2017 do IBGE, permitem constatar que apenas 16% da força de trabalho existente nos 2.780 estabelecimentos agropecuários de Cachoeira do Sul possui carteira assinada.
De um total estimado, pelo IBGE, de 7.821 pessoas ocupadas nas propriedades rurais produtivas locais, 6.568 (84%) são proprietários, parentes destes, arrendatários, parceiros ou temporários, portanto, sem a cobertura da CLT.
Empregos da Indústria crescem 2,14%
O setor da economia cachoeirense que mais contribuiu positivamente com vagas formais de trabalho no ano foi a Indústria de Transformação, com saldo positivo de 48 novos postos, mais 2,14% sobre o montante do início de 2018.
Se a tendência de crescimento se confirmar, as indústrias locais reverterão quatro anos consecutivos de contração, quando viram a sua força de trabalho cair 30%, ou menos 767 trabalhadores. O pico de empregos na Indústria aconteceu em 2013, quando atingiu 3.006 contratados.
Serviços empregam 34,44% do total com carteira
Em Cachoeira do Sul, os Serviços lideram o número de vagas formais (4.419), seguidos do Comércio (4.163), Indústria de Transformação (2.287), Agropecuária (1.253), Serviços de Utilidade Pública (346), Construção (275) e Outros (88).