Prefeitura poderá ter contas bloqueadas e Ghignatti responder na Justiça pelo não pagamento do Piso aos Professores
O Sindicato dos Professores Municipais (Siprom), de Cachoeira do Sul, ingressou nesta segunda-feira (4) com uma petição na Justiça pelo pagamento do piso nacional aos aposentados e também com relação aos triênios, vantagem cortada pela Prefeitura na folha de janeiro bem como uma data para o pagamento. Os professores considerados em desvio de função (que atuam em sala de aula em outras instituições como APAE) também não receberam o piso.
A informação foi dada em entrevista para Rádio Fandango AM/FM pelo advogado do Siprom, Fábio Proença. Ele disse que esta é alternativa diante da situação criada pelo Governo Ghignatti, que para pagar o piso nacional, alega o efeito cascata. “Existe de parte da Prefeitura o descumprimento de um acordo e, por isto, estamos recorrendo à Justiça.
Segundo Fábio Proença, será exigido o pagamento dos valores devidos em folha suplementar, porque os salários fazem parte da vida dos professores, que necessitam pagar suas despesas e de um momento para outro visualizam um contracheque cheio de descontos. “A Prefeitura se comprometeu a pagar o piso a todos e isto nós vamos cobrar”, afirmou.
A situação do magistério com corte de salários e não pagamento do piso foi tema da pauta da assembleia da categoria, realizada na sexta-feira (1º) no Grêmio Náutico Tamandaré. “Explicamos as nossas ações e vamos continuar lutando por aquilo que entendemos ser de direito dos professores”, salientou o advogado. Caso o acordo não seja cumprido não esta descartado do SIPROM pedir o bloqueio das contas do Executivo ou até mesmo denunciar Ghignatti por desobediência ao cumprimento de um acordo.