Setor arrozeiro apresenta problemas da lavoura ao presidente da República
O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho, considerou a reunião positiva no sentido em que as entidades como Federarroz, Farsul e Fetag, unidas em torno do mesmo objetivo, em buscar soluções para a lavoura arrozeira, conseguiram colocar de forma muito clara para o presidente e ministra da Agricultura Tereza Cristina, o contexto da situação que a cadeia do arroz enfrenta. “Deixei muito claro também que além de acharmos uma solução para o endividamento, nós temos que enfrentar a questão estrutural do arroz, ou seja, buscar renda para a atividade. Então é muito importante que tenhamos um período de carência até começar a pagar esta dívida para que possamos enfrentar temas como a reforma tributária que pode sim vir a ajudar a baixar os custos de produção do arroz”, destacou.
Velho informou que o assunto está a nível de cúpula de governo e o encaminhamento será dado entre o próprio presidente, pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. “O presidente Bolsonaro foi muito claro no sentido de dizer que a situação do arroz era insustentável, disse que tem pressa em tentar achar uma solução e iria de imediato chamar os ministros da Economia e Agricultura para juntos achar uma solução”, observou.
A ministra da Agricultura relatou as conversas com a Federarroz, dizendo que já vinha construindo com a entidade algumas alternativas para a cadeia orizícola. “Saímos de Brasília um pouco mais esperançosos de que realmente se enfrentem os verdadeiros motivos para a falta de renda da lavoura e se ache uma solução para o endividamento”, frisou o presidente da Federarroz.
Participaram também do encontro os presidentes da Farsul, Gedeão Pereira, da Fetag/RS, Carlos Joel da Silva, Marcos Montes, adjunto no Ministério da Agricultura, os deputados federais Afonso Hamm (Progressistas/RS), Alceu Moreira (MDB/RS), Jerônimo Goergen (Progressistas/RS), além do senador Luiz Carlos Heinze (Progressistas/RS) e os prefeitos de Tapes, Sílvio Rafaeli, e Mário Augusto Gonçalves, de Dom Pedrito além do presidente da UCR de Cachoeira do Sul, Pinto Kochemborg.