Coordenadores regionais de saúde já podem acessar nomes dos faltantes da segunda dose da vacina contra o coronavírus
Para dar apoio à busca ativa de pessoas que não têm registro de aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19, a Secretaria da Saúde (SES) disponibilizou, nesta quinta-feira (15/4), às 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs), os nomes de 101 mil pessoas que deveriam ter sido vacinadas. Os dados poderão ser repassados pelas coordenadorias às vigilâncias municipais, responsáveis pela vacinação local.
Os relatórios sobre os faltantes estão sendo gerados com base em dados informados pelos próprios municípios ao Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). “Os municípios podem ter esses dados por conta própria, através do sistema e-SUS Notifica do Ministério da Saúde, mas a SES está fornecendo as informações consolidadas porque sabemos que isso é importante para agilizar as estratégias de busca ativa”, destacou o diretor adjunto do Departamento de Gestão de Tecnologias e Inovação da SES, Mauricio Reckziegel.
Conforme a coordenadora de Atenção Básica da SES, Laura Ferraz, a busca ativa pode ser feita nos municípios por meio dos agentes das Equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF). “Em municípios pequenos, esta procura pelas pessoas que não estão registradas como vacinadas com a segunda dose pode ser feita até de porta a porta”, afirmou.
A Secretária da Saúde Arita Bergmann destaca que “estamos trabalhando na divulgação para alertar e conscientizar as famílias sobre a importância de levarem os seus idosos para a aplicação da segunda dose”. Ela reafirma a necessidade de os municípios atualizarem os registros e de as pessoas checarem a data de retorno na caderneta de vacinação. “É preciso que aqueles que já tomaram a primeira dose voltem aos postos no momento adequado para receber o reforço e completar o esquema vacinal”, explica a secretária.
Neste momento, 320 mil pessoas estão no tempo oportuno para receber a segunda dose no Estado.
Sobre a segunda dose, a SES reforça:
– a necessidade de os municípios atualizarem os registros das aplicações;
– que casos de não comparecimento podem ser devido à doença, óbito, esquecimento, extravio da carteirinha, dificuldade de acesso e locomoção, entre outros fatores;
– a necessidade de parentes e cuidadores estarem atentos à data prevista na caderneta de vacinação para retorno e aplicação da segunda dose;
– mesmo que o prazo tenha passado, é preciso que a pessoa tome a vacina, a qualquer tempo.