Afirmam também que as instalações da PF não são adequadas para um preso nas condições de Lula e que a sala em que ele se encontra não é apropriada “para a longa permanência de pessoas alojadas”, tendo sido improvisada.
Outro argumento dá conta de que “toda a região” em torno da Superintendência da PF “teve a sua rotina alterada, como profundas modificações na circulação de pessoas e veículos” já que apoiadores de Lula se reúnem diariamente perto do local.
Os delegados afirmam, ainda, temer a proximidade do Dia do Trabalhador (1º de Maio), já que movimentos sociais e de trabalhadores estariam se organizando para promover em Curitiba o evento principal do feriado. “Em informações preliminares fala-se em uma concentração de até 50 mil pessoas”, escreveram eles.
O documento ainda aponta que o combinado era de que Lula permanecesse por pouco tempo na PF. Por outro lado, eles estariam enfrentando dificuldade para “manter os serviços à população” e a “possibilidade de episódios de violência” nas cercanias da PF.