Pesquisa inédita sobre startups gaúchas é prorrogada até 31 de janeiro
O prazo para empresas responderem à pesquisa As startups no Ecossistema Gaúcho de Inovação 2022, que integra o projeto Ecossistemas de Inovação do RS, foi prorrogado até 31 de janeiro. O trabalho é coordenado pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), em realização conjunta com o Instituto Caldeira e a Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sict) e apoio de SebraeX, Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp), Associação Gaúcha de Startups (AGS), Grupo RBS e South Summit Brazil.
A proposta é analisar o ecossistema de inovação do0 Estado e elevar o nível de conhecimento sobre as startups gaúchas, retratando características, avaliando a relevância e o impacto para a economia, além de identificar alguns dos principais aspectos que limitam ou favoreçam a sua competitividade e crescimento.
O esforço visa aprofundar o conhecimento a ponto de gerar informações, análises e cruzamentos que direcionem políticas públicas estruturadas e mais adequadas às especificidades desses empreendedores e empresas.
A pesquisa é inédita, uma vez que se baseia na coleta de dados primários nas próprias empresas, mediante aplicação de um questionário online. As perguntas visam obter respostas fundamentais (e até hoje não existentes) sobre o perfil dessas empresas de tecnologia do Rio Grande do Sul, bem como sobre seus desafios e seu impacto atual e potencial na sociedade gaúcha.
“Há muito tempo existia uma carência de informações qualitativas e quantitativas sobre o ecossistema do Rio Grande do Sul. O RS Tech é uma iniciativa fundamental e vem para suprir esse gap histórico. Nós, do South Summit Brazil, temos não só orgulho em participar, mas o compromisso de colaborar com essa iniciativa”, diz o CEO do South Summit Brazil, Thiago Ribeiro.
“Em linha com o principal objetivo do Caldeira, que é o fomento do ecossistema de inovação gaúcho, o levantamento de dados sobre esse mercado contribui para que o instituto siga gerando valor para a comunidade de startups do Rio Grande do Sul”, ressalta o CEO do Instituto Caldeira, Pedro Valério.
O secretário de Planejamento, Governança e Gestão, Claudio Gastal, destaca a importância desse estudo das startups no ecossistema de inovação como forma de fomento à toda economia gaúcha. “As startups se tornaram atores estratégicos para a oferta de diversas soluções tecnológicas no Rio Grande do Sul e no mundo. Por isso é fundamental conhecê-las em profundidade para identificar seus desafios e vantagens competitivas, de modo a orientar estrategicamente os investimentos privados e as políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação”, disse.
A secretária de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp, reforça a visão de Gastal: “As startups são indispensáveis à economia gaúcha e um dos motores fundamentais da quádrupla hélice. Dispor de dados sobre sua atuação nos possibilita mais assertividade no planejamento de ações e de políticas públicas que vão ao encontro das necessidades do ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul”.