Comissão Pró-Medicina reúne lideranças de Cachoeira

A Comissão Pró-Medicina Cachoeira do Sul reuniu lideranças empresariais e representantes de entidades no auditório do Sicredi, na quinta-feira (4), para explanar ao grupo o andamento do edital do Governo Federal que deverá abrir 4 novas faculdades de medicina no Rio Grande de Sul, além de outras em todo o país.

O cadastramento das propostas por parte das mantenedoras acontece até o dia 8 de maio, com divulgação e homologação do resultado final em dezembro de 2024.

Até o momento, duas mantenedoras procuraram a Comissão com o interesse de abrir a faculdade de medicina na cidade. Para qualquer mantenedora, a Prefeitura precisa a garantia de contrapartida, especialmente de infraestrutura física de 5 mil metros quadrados para a instalação, sendo que o local já deve estar indicado no projeto inscrito no Edital.

A Comissão concentrou os esforços em mostrar para as lideranças cachoeirenses os benefícios da vinda da faculdade, como o aumento da população da cidade, as bolsas integrais e as residências médicas. As bolsas e residências são exigências do Edital. Além disso, outra exigência do Edital diz respeito ao valor que a mantenedora deve investir na saúde básica do município, que vai de 5 a 10% anuais dos valores das mensalidades. Conforme cálculo da Comissão, esse valor já iniciaria em 800 mil reais anuais com a primeira turma.

Ambulatórios – Além de todas as vantagens, a instalação de ambulatórios médicos nas áreas mais precárias de atendimento é um salto na qualidade da saúde do município.

A instalação da medicina é uma oportunidade única de crescimento econômico, educacional e de melhorias na saúde pública”, resumiu o coordenador da Comissão, Dr. Adelar Breitenbach, ao grupo.

Entendendo a necessidade de investimentos para que o município não perca a oportunidade de receber o curso, a Comissão se posicionou favorável ao parcelamento do FAPS, que vai possibilitar uma margem financeira para adquirir um imóvel para abrigar a faculdade.

Os presentes na reunião sinalizaram de forma positiva com o posicionamento da Comissão e vão assinar uma carta pública apoiando o parcelamento.