Deputados Estaduais e Centrais Sindicais discutem índice do Piso Mínimo Regional
Representantes de quatro centrais sindicais, com o reforço de dois deputados da base aliada de Sartori, solicitaram oficialmente ao governo do Estado que o índice de reajuste do piso regional seja ampliado. O pedido é para que o governo abandone a atual proposta de aumento de 1,81% e aceite reajuste de 2,95%.
Os deputados Elton Weber (PSB) e Álvaro Boessio (PMDB) argumentam que o índice proposto pelo governo é muito baixo por não contemplar nem mesmo a inflação do período. O INPC (índice calculado pelo IBGE e normalmente usado como base para correção de salários) em 2017 ficou 2,07%.
O governo foi representado na reunião pelo secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Branco, e do Planejamento, Carlos Búrigo, este último responsável por tratar do tema. Búrigo ainda não respondeu se aceita negociar o percentual.
A proposta original do governo, se por um lado desagrada centrais sindicais e deputados ligados a setores de trabalhadores, agrada muito os representantes patronais. A presidente da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Simone Leite, comemorou o índice enviado pelo governo à Assembleia, na última semana, em regime de urgência.
– Considerando que temos que dar esse reajuste, que temos que contemplar também os trabalhadores, estamos entendendo que esse índice está de acordo. É justo – afirmou a presidente, na última semana
Se o governo não aceitar mudar o projeto original e o texto acabar aprovado na Assembleia, o salário mínimo gaúcho subirá, na primeira faixa, R$ 21, passando para R$ 1.196.