Colheita do arroz chega a 73,3% no RS
A colheita de arroz no Rio Grande do Sul até o período está em 73,3%, ou 785.838 hectares do total semeado de 1.072.395 ha no Estado. A Seção de Política Setorial do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga)o levantamento da evolução da colheita, baseado nos dados fornecidos pelo Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater) e Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates). Até o momento a produtividade média no RS é de 7.998 quilos por hectare.
A região produtora da Fronteira Oeste continua sendo a mais avançada, com 267.120 ha (84,3%) de área colhida, produtividade de 8.268 kg/ha, seguida pelas regionais da Planície Costeira Externa, com 95.987 ha (72,8%) de área colhida, produtividade de 7.116 kg/ha; Zona Sul, 124.444 ha (70,9%) de área colhida, produtividade de 8.331kg/ha; Campanha, 112.354 ha (69,4%) de área colhida, produtividade de 8.053 kg/ha; Planície Costeira Interna, 98.583 ha (69,2%) de área colhida, produtividade de 7.600 kg/ha; e Depressão Central, 87.350 ha (60,7%) de área colhida, produtividade de 8.044 kg/ha.
Com a segunda maior área colhida até agora, a região da Planície Costeira Externa compreende os Nates dos municípios de Capivari do Sul, Mostardas, Palmares do Sul, Santo Antônio da Patrulha, Torres e Viamão. De acordo com o coordenador regional da Planície Costeira Externa, engenheiro agrônomo Vagner Martini dos Santos, a melhora nas condições climáticas no mês de abril contribui para o avanço significativo na colheita. Já que em março, devido ao grande volume de chuvas, o colhimento do grão foi prejudicado.
“O trabalho dos orizicultores na região tem sido intenso nas últimas semanas. Para este fim de semana, a previsão é de pancadas de chuvas em algumas localidades, o que deve ocasionar uma pausa momentânea na colheita do arroz, mas nada que comprometa os prazos”, destaca Santos.
Em Mostardas, houve atraso na semeadura do cereal, devido ao clima chuvoso acima da média. A estimativa é que o município seja um dos últimos a concluir a colheita. A previsão é que ocorra entre a primeira e a segunda semana de maio. A cidade mais adiantada da regional é Torres, com prognóstico para finalizar até o fim do mês a colheita.
O coordenador ressalta a importância do Projeto 10+ para o êxito nas lavouras. “O 10+ contribui muito para os resultados positivos no cultivo de arroz em nossa região. Auxiliando para um melhor manejo, para a rotação de soja e pecuária, gerando alternativas para o produtor. Nossa região historicamente tem desvantagens com relação ao clima na época da semeadura, pois setembro e outubro costumam ser chuvosos. Outros fatores prejudiciais são o solo mais fraco e as ervas daninhas. O Projeto 10+ se tornou um bom aliado no auxilio para enfrentar esses tipos de problemas”, conclui Santos.
Para conferir a evolução dos outros Nates, com seus respectivos municípios de abrangência, acesse: Aqui
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