Oficinas do Movimento pela Paz Sepé Tiaraju movimentaram a 24ªCRE

As oficinas do Movimento Pela Paz Sepé Tiaraju movimentaram a 24ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), na manhã desta sexta-feira (18). No salão de atos, o professor Jéferson Cappellari, autor do livro ABC do Girafês, falou sobre a comunicação não violenta para professores. Simultaneamente, no Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE), a equipe do Programa de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave) promoveu uma oficina sobre o jogo Baneville, para alunos de anos iniciais.

Conforme Cappellari, a maneira como nos expressamos através da linguagem, seja ela verbal ou corporal, é uma das causas da violência cotidiana. Ele apresentou diversos exemplos de situações que ajudam a construir essa cultura. “A comunicação não violenta é uma alternativa diante dessa realidade que vivenciamos”, defende.

Já na oficina do jogo Baneville, a professora Cleonice Bankow e o estagiário Ruben Ehrhardt explicaram que o jogo estimula boas ações na escola e na cidade. As crianças tiveram oportunidade de acessar o game e aprender como ele funciona. A 24ª CRE também levou uma terceira oficina para o ambiente da Escola Estadual Bairro Carvalho, onde o professor Maruí Friedrich e o assessor jurídico Manoel Felix falaram para alunos sobre o uso das redes sociais com responsabilidade.

As três atividades promovidas pela Coordenadoria fizeram parte de um rol de 61 oficinas que ocorreram em Cachoeira do Sul dentro do Movimento Pela Paz Sepé Tiaraju, uma iniciativa do Ministério Público Estadual (MP/RS). A mobilização iniciou nesta quinta-feira (17) e vai até o sábado (19), em diversos pontos da cidade e com o envolvimento de diferentes instituições e pessoas, com o objetivo de difundir a cultura da paz. A 24ª CRE, através da Cipave, é uma das parceiras.

O Movimento Pela Paz Sepé Tiaraju é uma iniciativa do MP/RS que agrega diferentes instituições e pessoas parceiras no oferecimento de oficinas para a comunidade, com foco na prevenção da violência e na construção de uma cultura de paz. O movimento já passou por várias cidades do estado.

A figura do índio guarani Sepé Tiaraju foi escolhida para denominar a mobilização por tratar-se de um herói em seu tempo, e lutou pela comunidade, seguindo os valores em que acreditava. A proposta do movimento é a descoberta de um héroi em cada um de nós, que podemos contribuir para restaurar a vida, a educação, a saúde e a paz em nossa comunidade, coletivamente. À medida que todos derem sua contribuição, o mundo poderá ser transformado