Cavalos deverão ser vacinados contra Influenza Equina para ingresso em eventos agropecuários no RS
A partir do dia 28 de agosto, será obrigatória em todo o Rio Grade do Sul a comprovação da vacina contra Influenza Equina para ingresso de animais em eventos agropecuários com grande aglomeração e fiscalização das Inspetorias Veterinárias como feiras, exposições e leilões. A normativa foi estipulada pela Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi).
Dessa forma, para que seja autorizada a entrada de cavalos nesses tipos de eventos, no atestado de vacinação devem contar itens como a resenha do animal, número do lote, data de validade e da realização da vacina, além da assinatura ou carimbo do médico veterinário. Já para entrada em eventos esportivos e de lazer como rodeios e cavalgadas, segue valendo a atual medida, da certificação clínica por meio de atestado veterinário.
Antes da obrigatoriedade, os proprietários precisavam apenas apresentar um atestado clínico, emitido por um médico veterinário, que mostrava que o animal não apresentava os sintomas da doença. Agora, além da certificação – que já é exigida – dos exames de mormo e anemia infecciosa, será necessária a comprovação da vacina contra Influenza Equina para a emissão do Guia de Trânsito Animal (GTA).
De acordo com o supervisor regional da Seapi em Santa Maria, Ernani Brunelli Alves, a medida tem como objetivo reduzir os riscos de contaminação e garantir a proteção da saúde dos animais:
— Como só era cobrado o atestado de um exame clínico dos animais, que mostrava que o animal não apresentava os sintomas dessa doença respiratória, não havia uma garantia de que o equino não pudesse ter adquirido o vírus ou que fosse tê-lo futuramente. Com a vacinação, ela protege (o animal) por, pelo menos, um ano. É claro que a vacina não é 100%, mas nossa garantia é bem maior do que simplesmente um exame clínico.
A Influenza é um vírus que atinge o sistema respiratório dos equinos. Os sintomas são corrimento nasal, tosse e espirros, que se não tratados, podem chegar ao quadro de pneumonia.
— É uma doença que poderá se tornar grave, dependendo do estágio que o animal for examinado. No espirro, no contato com os equinos ele poderá disseminar essa doença. Essa seria uma condição respiratória importante que pode levar a morte do animal — declarou Alves.
Os animais podem receber a vacina – que tem duração de um ano – a partir dos seis meses de idade. Para os equinos que recebem a primeira dose, o prazo de carência, que se refere ao período em que o animal deverá aguardar para que a vacina faça efeito, é de 21 dias. Após esse período ele poderá transitar.
fonte Rádio Gaúcha