Depois de protestos, Ghignatti volta atrás e irá manter EJA em 5 escolas municipais
Depois dos protestos ocorridos durante a semana pelas comunidades onde estão as escolas, e de vários estudos e propostas para a manutenção de cinco escolas com Educação de Jovens e Adultos (EJA), o prefeito Sergio Ghignatti concordou com as alternativas apresentadas pela Secretária de Educação, Ana Margarete Viviam Machado e a coordenadora da EJA, Jaqueline Gonçalves, e vai manter as escolas em funcionamento.
A alternativa encontrada pela SMEd foi a reestruturação das turmas e reorganização do quadro de professores. As escolas menores terão uma turma de módulos iniciais e uma de finais e nas maiores terá uma de iniciais e duas de finais. Com a reestruturação da EJA, diminuirá de 60 para 27 o número de profissionais atuando, desde professores até os coordenadores administrativos e pedagógicos. A economia com estas mudanças atingem a casa de cerca de R$ 100 mil, pois os profissionais serão deslocados para outras escolas.
Por não haver clientela, o único fechamento de EJA será o da Escola Municipal Milton da Cruz, o que aconteceu em comum acordo entre a SMEd e a escola. “O prefeito Ghignatti foi sensível as várias manifestações de apoio as EJAs. No entanto, a SMEd teve que dar a sua contrapartida e buscar estratégias para reduzir os custos e permitir que a EJA fosse sustentável. Desta forma, as comunidades permanecem sendo atendidas a Prefeitura cumpre o seu papel social em oferecer a oportunidade destes alunos que não tiveram acesso à educação na idade certa de seguirem estudando”, explicou Ana Margarete.
Ana frisa ainda que a partir de agora, as cinco escolas que manterão a EJA tem o compromisso de mobilizar a comunidade e manter o número de alunos para garantir as turmas em funcionamento.
As escolas com EJA
– Alarico Ribeiro
– Dora Abreu
– Maria Pacicco de Freitas
– Dinah Néri Pereira
– Baltazar de Bem
Fonte: SMEd