Nova Previdência dos militares chega ao Congresso até 20 de março, diz Marinho
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou que os militares também estão na Nova Previdência.
Segundo o secretário, a ideia é aumentar a alíquota cobrada dos militares de 7,5% para 10,5%. Além disso, a proposta deve prever aumento do tempo de contribuição de 30 para 35 anos. As pensões pagas a dependentes de militares falecidos também passará por mudanças. Pelas regras atuais, os dependentes não pagam nada. No projeto, deve haver previsão de pagamento de 10,5%.
Marinho explicou que haverá mudança também para os militares temporários, que hoje representam cerca de 60% do contingente. Esse grupo é diferente do militar de carreira, pois ingressam por concurso específico e podem permanecer nas forças por oito anos. A proposta é que os temporários paguem um valor extra como compensação para que eles se igualem ao regime geral.
Economia gerada
O secretário calcula que, com essas mudanças, haverá uma economia de R$ 28 bilhões nos primeiros quatro anos e, em dez anos, esse valor deve chegar a R$ 92,3 bilhões. O texto ainda está em fase de elaboração. Marinho ainda argumentou que o sistema que paga aposentadorias no País se tornou insustentável e que, por isso, as mudanças se fazem necessárias. “Esse sistema ruiu e ele é absolutamente insustentável. Ele é injusto porque poucos ganham muito e muitos ganham pouco”, disse.
Fonte: Governo do Brasil, com informações da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho