Unidade da CESA de Cachoeira do Sul vai a novo leilão no próximo dia 4 de abril
A unidade da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) de Cachoeira do Sul vai a novo leilão no próximo dia 4 de abril. O lance mínimo para toda a estrutura de silos da Rua Moron é de R$ 5,2 milhões. Nos Leilões anteriores não apareceu comprador
Os leilões das unidades da Cesa em diferentes cidades gaúchas ocorrem desde 2015 em cumprimento de acordo para quitação dos passivos trabalhistas da estatal, já extinta. A expectativa é de arrecadar cerca de R$ 70 milhões, valor estimado a partir do preço mínimo estipulado.
A de Cachoeira, localizada às margens do Rio Jacuí, foi colocada à venda no governo anterior e não apareceu interessado. Chegou a ser alugada por uma cooperativa de Júlio de Castilhos, que desistiu do negócio. A unidade tem capacidade estática para receber até 68,5 mil toneladas de grãos, sendo a segunda maior do Estado.
Adquiridos por R$ 2,7 milhões pela passo-fundense Pradozem, os seis silos e o armazém graneleiro da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa), em Bagé, começaram nesta semana a receber melhorias.
De acordo com a Pradozem, a aquisição da unidade de Bagé, com capacidade total para 20 mil toneladas, faz parte do projeto de expansão da empresa. Hoje, tem unidades de armazenagem em Passo Fundo e Rio Grande, com capacidade total de 600 mil toneladas.
A expectativa é que a unidade de Bagé esteja totalmente renovada até outubro. Entre julho e agosto, porém, os primeiros espaços de armazenagem já poderão recomeçar a ser utilizados, segundo a empresa. O local receberá além de soja, trigo e milho, também cevada, cultura que cresce na região de Passo Fundo com a demanda da maltaria da Ambev na cidade.
Em Bagé, a Pradozem já deu início aos trabalhos de restauração e limpeza do local, e ainda fará melhorias nos espaços e aquisição de novos equipamentos, como de secagem de grãos. A empresa diz que a aquisição também é uma aposta no crescimento da Região Sul do Estado na produção de grãos e na carência local por armazenagem.
fonte Jornal O Correio