Pacote do governo gaúcho compromete trabalho em escolas agrícolas
O documento destaca o trabalho essencial que as 26 escolas técnicas agrícolas estaduais realizam e contribuem com a formação de técnicos no Estado, o que auxilia também no processo de sucessão familiar e permanência dos jovens no campo. Entre as consequências alertadas pelo documento estão a desqualificação do processo pedagógico no Estado, afastamentos, desligamentos e desinteresse pela profissão, com grande contingente de profissionais precisando fazer “bico” em outras atividades, professores com formação e qualificação sendo substituídos por contratados com formação inadequada ou sem formação para a função, entre outros.
De acordo com o presidente da Agptea, Fritz Roloff, os projetos realizados nas escolas técnicas agrícolas necessitam de tratamento diferenciado devido a lidar, especialmente, com animais e lavouras, que não podem esperar. “Teremos uma rotatividade de pessoal nas escolas muito grande e precisamos nos projetos agrícolas pesquisas de continuidade. Não podemos imaginar que um plantel de animais e de lavouras e hortas não tenha uma gestão contínua”, observa.
O ofício lembra ainda que o avanço tecnológico e a necessidade de inserir a juventude no campo, no mundo da tecnologia, seja ela para sala de aula, laboratórios ou Unidades Educativas de Produção (UEPs), servem como laboratórios de aprendizagem das escolas para a realização de práticas pedagógicas. O documento ressalta que as Escolas Técnicas Agrícolas são responsáveis por preparar o jovem sucessor rural para as pequenas, médias e grandes propriedades, sabendo que a Agropecuária é o setor que representa a base da economia do Estado do Rio Grande do Sul.