Rio Grande do Sul recebe certificado como Estado Livre da aftosa, nesta quinta-feira

Em Brasília, o governador Eduardo Leite participará, nesta quinta-feira (27/5), do ato histórico de obtenção do certificado do Rio Grande do Sul como Estado livre da febre aftosa sem vacinação, que será emitido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A Assembleia Geral da OIE para oficializar o novo status sanitário está prevista para as 7h (horário de Brasília), em Paris, e, na sequência, a partir das 10h, haverá uma live organizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (http://www.youtube.com/minagriculturabrasil), com a presença do governador, da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e das secretárias Silvana Covatti (Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) e Ana Amélia Lemos (Relações Federativas e Internacionais), entre outras autoridades, para celebrar a conquista e destacar os avanços a partir do certificado.

Leite destacou o esforço do Estado, especialmente por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e de todo o setor agropecuário para alcançar essa importante conquista, em uma mobilização que envolveu pecuaristas, produtores rurais e entidades ligadas ao agronegócio gaúcho. “Investimos em viaturas, em contratações de equipes técnicas para nossas inspetorias veterinárias, para que tenhamos a condição de segurança para liberar o Estado da vacinação da febre aftosa. E por que isso é tão importante? Porque sendo reconhecido como um Estado que está livre da febre aftosa sem vacinação, muitos países que não aceitam importações da carne produzida no RS, vão poder aceitar importação daquilo que a gente produz, e isso vai abrir fronteiras para exportação da nossa produção de proteína animal, agregando valor ao que produzimos, gerando mais emprego e mais renda”, acrescentou.

A expectativa, segundo dados da Seapdr, é de que haja aumento nas exportações da carne gaúcha de cerca de US$ 1,2 bilhão anuais. A retirada da vacinação contra a febre aftosa – suspensa no Estado desde março de 2020 – representa, também, economia de R$ 214 milhões ao ano para os produtores gaúchos, levando-se em conta os custos das doses, a logística de distribuição, mão de obra e a perda de peso dos animais por reação à vacina.