Centro de Combate a Covid entra em funcionamento no CTG Os Gaúdérios
Entrou em funcionamento na manhã desta quinta-feira (27), nas dependências do CTG Os Gaudérios, o C3 – Centro de Combate à Covid-19. A unidade é uma resposta da Secretaria Municipal da Saúde ao crescimento do número de infectados pela doença e ao volume de atendimentos diários absorvidos pela Unidade de Pronto Atendimento. A proposta é direcionar as consultas de suspeitas de contágio pelo coronavírus ao novo serviço no sentido de desafogar a UPA, a fim de que se faça a triagem dos casos e se foque nos cuidados dos casos mais leves, com encaminhamento dos casos graves para as redes de urgência, emergência ou hospitalar.
Estão sendo mobilizados cerca de 20 profissionais na nova unidade, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e administrativo, assim como agentes comunitários de saúde, além de manter uma ambulância à disposição para as possíveis transferências. Direcionando os pacientes com sintomas gripais e suspeita da Covid ao centro, a gestão minimiza os impactos decorrentes da pandemia não só na UPA mas também nos postos de saúde, “permitindo que estes retornem às suas atividades essenciais, como o acompanhamento das pessoas com doenças crônicas, pré-natal, imunização, entre outras”, complementa o secretário da saúde, Marcelo Figueiró.
Os esforços da Secretaria Municipal da Saúde tem sido para garantir os recursos humanos que garantam o funcionamento do Centro de Combate à Covid-19 todos os dias, das 9h às 21h, ininterruptamente. “Nossa maior dificuldade tem sido conseguir médicos para as escalas dos sábados e domingos”, ressalta o secretário. Nas duas primeiras horas de funcionamento, o C3 verificou 27 consultas e coletou 20 exames RT-PCRs. “O Centro é uma das reações do governo ao aumento de números positivados para a Covid e ao volume de atendimentos cada vez maior na UPA. Precisamos ampliar nossa capacidade de acolhimento aos pacientes. As pessoas necessitam de melhores acomodações e local mais protegido do frio enquanto aguardam para serem atendidas”, comenta Figueiró.
