CRM diz que não tem extração de carvão na Mina do Iruí e sim remoção de rejeitos e recomposição de área

A direção da Companhia Riograndense de Mineração ( CRM) esclareceu em nota enviada para Rádio Fandango Fm  nesta quarta-feira, que não está ocorrendo nenhuma atividade de mineração de carvão mineral, na Mina do Irui, de propriedade da Companhia Riograndense de Mineração – CRM junto ao Piquiri, margens da br 290. A atividade de extração de carvão mineral na região não ocorre desde 1.988, por inviabilidade econômica, diz a Nota
O que está ocorrendo no local, no atual momento, é a remoção de rejeitos por uma empresa licitada que fará a recomposição da área já minerada no passado, e que hoje é um passivo ambiental para a Companhia. O processo de remoção dos rejeitos, faz parte do PRAD do Irui, ou seja, há a autorização da Fepam para a respectiva atividade, dessa forma cabe esclarecer que não ocorre nenhuma atividade fora do estritamente autorizado pela Fepam, no PRAD do Irui.
A remoção de rejeitos é uma das obrigações da CRM, em todas as suas áreas já mineiradas, assim como na área da Mina do Irui que hoje faz parte de um passivo ambiental e deve ser recuperada, dando-se o destino adequado ao rejeito de carvão, evitando contaminações ao solo e preparando o terreno para recebimento de terra vegetal, para que se possa recuperar plenamente o meio ambiente, inclusive com reflorestamento na área.

Na última sexta-feira, a Rádio Fandango FM e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente haviam recebido denuncias de moradores próximos a Mina, sobre uma possível extração de carvão por uma empresa de Santa Catarina. Fato esse que foi renovado nesta quarta feira, pelo geólogo e ex funcionário da CRM Roberto Saraiva em entrevista para Rádio.