Sociedade Gaúcha de Infectologia recomenda flexibilização no uso de máscaras no RS
Em nota divulgada nesta quinta-feira (10), a Sociedade Gaúcha de Infectologia (SGI) avalia que “é chegado o momento de flexibilizarmos o uso de máscaras, especialmente para ambientes externos, ventilados”. “Para ambientes internos”, segue o texto, “o momento é também favorável à flexibilização, devendo esta medida, no entanto, ser individualizada”.
O documento é assinado pelo presidente da entidade, infectologista Alessandro Pasqualotto, em nome da diretoria da SGI, que reúne 50 associados. A orientação é para que o equipamento de proteção individual (EPI) continue em uso em ambientes hospitalares e por pacientes sob risco de sofrer complicações da covid-19, como imunodeprimidos, doentes com outras comorbidades e idosos.
Os motivos que embasam a manifestação são, conforme a nota, “uma marcada redução no número de casos novos da doença”, que costumam ser, usualmente, brandos. Também são mencionadas a “progressiva redução no número de leitos hospitalares” ocupados por doentes com coronavírus – incluídas aí as vagas nas unidades de terapia intensiva – e a “consequente redução no número de óbitos”.
A SGI reforça a importância da imunização, com ampliação da cobertura para crianças e aplicação da terceira dose nos adultos. “Frente ao atual status de vacinação da população, e considerando que muitas pessoas se infectaram no início de 2022, é de se supor que seguiremos protegidos de novos picos da doença, pelo menos no médio prazo”, destaca-se.
A recomendação quanto às máscaras poderá ser revista em caso de “mudança significativa” no cenário epidemiológico.
Questionado se as escolas estariam incluídas nessa avaliação, Pasqualotto respondeu:
– Esta é apenas uma nota pedindo por flexibilização. Particularidades terão que ser discutidas na sociedade.
fonte Gaúcha/ZH