Paleontólogos da UFSM descobrem nova espécie pré-histórica que preenche lacuna na evolução dos dinossauros
Paleontólogos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) publicaram na última terça-feira (11) um estudo no periódico científico Scientific Reports descrevendo uma nova espécie de réptil fóssil escavado no território da Quarta Colônia, na região central do Rio Grande do Sul. A descoberta traz novas informações sobre a origem dos dinossauros.
Mundialmente conhecido por abrigar alguns dos fósseis mais antigos de dinossauros, o território do Geoparque Quarta Colônia Aspirante UNESCO tornou-se palco de diversas descobertas no campo da paleontologia. A mais recente trata-se de uma nova espécie oriunda do interior do município de Restinga Sêca. Os restos fósseis foram escavados em um sítio fossilífero conhecido como “Pivetta”, localizado próximo do limite com o município de São João do Polêsine. Para a região, é um achado particularmente interessante pelo fato de que, até o momento, Restinga Sêca ainda não possuía espécies de dinossauros oficialmente descritas. Entretanto, para a ciência, a importância do achado vai muito além. A nova espécie faz parte de um grupo de répteis pouco conhecido em camadas com idade aproximada de 233 milhões de anos. Deste modo, a descoberta ajuda a preencher uma lacuna do conhecimento sobre a origem dos dinossauros.