Rio Grande do Sul registra 31 mortes por dengue em 2023
O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), vinculado à SES (Secretaria Estadual da Saúde), confirmou nesta terça-feira (16) mais três óbitos por dengue no Rio Grande do Sul. Com esses, o total de mortes em decorrência da doença este ano chega a 31.
Os óbitos confirmados são de dois homens, residentes em Encantado, no Vale do Taquari, de 81 e 89 anos. Ambos com comorbidades, ocorridos em 28 e 29 de abril, respectivamente; e uma mulher, residente em Travesseiro, 73 anos, com comorbidade, ocorrido no último dia 30.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 14.654 casos confirmados da doença, dos quais 13.404 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Principais sintomas
– Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias,
– Dor retroorbital (atrás dos olhos),
– Dor de cabeça,
– Dor no corpo,
– Dor nas articulações,
– Mal-estar geral,
– Náusea,
– Vômito,
– Diarreia,
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.