Rio Grande do Sul já registra 46 mortes por dengue no ano
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde, vinculado à SES (Secretaria Estadual da Saúde), confirmou nesta terça-feira (13) mais dois óbitos por dengue no Rio Grande do Sul. Trata-se de um homem, residente em Condor, de 65 anos, e uma mulher, residente de Rolante, de 29 anos. O total em 2023 chega agora a 46 óbitos.
Os dois óbitos ocorreram no final de maio, nos dias 26 e 31/05 respectivamente. Ambas pessoas tinham comorbidades. A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti (o mosquito transmissor da doença), com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o inseto de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 21.935 casos confirmados da doença, dos quais 19.930 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Principais sintomas:
– Febre alta (39 a 40°C), com duração de dois a sete dias
– Dor retroorbital (atrás dos olhos)
– Dor de cabeça
– Dor no corpo
– Dor nas articulações
– Mal-estar geral
– Náusea
– Vômito
– Diarreia
– Manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).