367 mil famílias já receberam o Auxílio Reconstrução no RS, diz Ministro
O número de famílias gaúchas que receberam o Auxílio Reconstrução já chegou a 367 mil. O número foi apresentado pelo ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, durante entrevista nesta segunda-feira.
De acordo com o ministro, o Governo Federal está analisando caso a caso, junto com as prefeituras, para que todas as famílias que tenham direito recebam. A expectativa é atender 375 mil famílias gaúchas, representando R$ 1,9 bilhão de recursos.
“Muitas pessoas me dizem: ‘Olha, eu estou em análise’. 367 mil famílias já receberam R$ 5.100,00. Nós ainda temos um número grande de pessoas em análise, principalmente no interior. Porque nós estamos falando de um sistema, e o sistema não identifica coisas como várias famílias no mesmo endereço. Então, nós temos comunidades no interior que moram 40 famílias. A prefeitura botou todo mundo no mesmo endereço. O sistema bloqueou, não pagou”.
“O que a gente fez? Criou ou campo novo: unidade consumidora de energia. A prefeitura vai lá e bota o número do relógio da luz. Em 48 horas resolve. Criamos isso para resolver esse tipo de situação, e resolvemos. Então, a cada situação que chega, a gente encontra uma forma de resolver, e acredito que nós já resolvemos muitas coisas”, explicou Paulo Pimenta
Como funciona o Auxílio Reconstrução
As prefeituras de 453 municípios do estado podem solicitar o valor de R$ 5,1 mil para cada família residente em área efetivamente atingida pelas enchentes. O benefício será concedido em parcela única — limitado a um por família — e será operacionalizado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e pago pela Caixa Econômica Federal, conforme critérios e requisitos estabelecidos.
As prefeituras devem incluir os dados das famílias na página do Auxílio Reconstrução e, após análise do sistema, o responsável familiar deve confirmar as informações no site. Na sequência, a Caixa Econômica Federal faz o depósito na conta daqueles que tiverem direito.
Empresas
Durante a entrevista, o ministro afirmou que 29 mil empresas já acessaram o Pronampe Solidário. A iniciativa é uma ação emergencial de apoio às micro e pequenas empresas, bem como aos profissionais liberais afetados. Um incentivo adicional vem na forma de uma subvenção de 40% nas operações de crédito efetuadas.
“(A empresa) vai no banco e pega R$ 100 mil (de empréstimo). Sai devendo R$ 60 mil. O governo paga R$ 40 mil. Dois anos de carência, 36 meses para pagar e juro abaixo da inflação. Nós queremos chegar a 50 mil empresas. A análise (de crédito) não é feita pelo governo. O governo cria o programa. Quem opera isso é o Sicredi, o Sicoob, o Banrisul, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal. Não somos nós que analisamos se as empresas têm saúde ou não”, disse o ministro
