Mãe, filha e neta, na capacitação profissional da Coordenadoria da Mulher e SENAI

A capacitação profissional promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em parceria pela Coordenadoria Municipal de Políticas Públicas para a Mulher, na última terça-feira, contou com a participação especial, tendo mãe, filha e neta na turma. O curso ministrado pelo professor Cleber Bittencourt, integra o Programa Preparação para Carreiras, na elaboração de currículos e entrevistas de emprego.


Moradora do Bairro Santo Antônio, Priscila Alves Pereira Teichmann da Silva, 37, anos, relata que está buscando uma oportunidade no mercado de trabalho, e vê a qualificação como um referencial já que é a primeira etapa de um processo seletivo. “Não tive muitas oportunidades quando era mais jovem e agora quero aproveitar. Fiz o curso de soldadora e também a formação de Iniciação à Indústria. Meu grande sonho é trabalhar na indústria”, destaca. “Eu não pude me aperfeiçoar no Word, não sabia elaborar um currículo de maneira atrativa, agora já vamos entregar novos”, disse ela.


A estudante do primeiro ano do ensino médio, Ana Elisa Teichmann da Silva, 16 anos, é filha da Priscila e também está buscando se inserir no mercado de trabalho. Ela é mãe da pequena Alice, de 9 meses, e está amamentando a bebê. “Ela foi mãe jovem, mas nem por isso vai desistir dos estudos. Agora é estudar e buscar qualificação profissional, vamos conseguir”, completou Priscila.

A coordenadora Elisandra Martins, ressalta a importância dessas parcerias junto às instituições de ensino para qualificar os cidadãos. Segundo ela, muitas vezes são mulheres que ficaram muito tempo fazendo o serviço doméstico e agora voltam a estudar junto de seus filhos. Algumas mulheres querem se atualizar e buscar uma vaga de trabalho ou ingressar em novas plataformas digitais e banco de talentos, outras alunas estão tendo pela primeira vez um contato na elaboração de um currículo. “Este tipo de qualificação pode até ser considerada simples para algumas pessoas, mas a maioria das alunas não teve uma formação básica na área de informática, e conforme o professor alertou, grande parte das desclassificações em um processo seletivo já acontecem na análise de um currículo”.

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