Produção de noz-pecã no Brasil vem sendo impulsionada pelo mercado chinês
Maior comprador de produtos agropecuários brasileiros, a China aprovou no mês de junho os requisitos sanitários e de quarentena relacionados à qualidade da noz-pecã brasileira. Com esse cenário, o momento é oportuno para se investir na pecanicultura, com olhos para a expansão deste nicho. De acordo com Instituto Brasileiro de Pecanicultura (IBPecan), das 320 mil toneladas produzidas mundialmente, 45 mil tem como destino a China. Atualmente, o Brasil é quarto maior produtor do fruto, ficando atrás somente dos Estados Unidos, México e África do Sul. O Rio Grande do Sul responde por cerca de 70% da produção nacional.
Com essa demanda global crescendo exponencialmente, a nogueira-pecã se apresenta como uma boa opção de investimento e excelente opção de diversificação das atividades na propriedade rural, para que o produtor não dependa dos rendimentos somente de uma cultura. A nogueira pode oferecer ao produtor rentabilidade superior às culturas tradicionais, e isso vale tanto para grandes quanto as pequenas propriedades. “O cultivo da noz-pecã, assim como qualquer outra atividade agrícola, é suscetível aos riscos do clima e variações do mercado. Mas com certeza, investir no cultivo de noz-pecã é uma boa opção por ser um investimento seguro e rentável a médio e longo prazo”, explica Edson Ortiz, diretor da Divinut, empresa gaúcha referência em venda de mudas e exportação do fruto.
Para auxiliar o produtor a iniciar nesse ramo, a Divinut, atua em todas as pontas da cadeia da pecanicultura, desde a venda de mudas, assistência técnica de manejo após a implantação do pomar, até a compra da produção. Referência na comercialização de mudas e maior processadora de noz-pecã do hemisfério-sul, a empresa de Cachoeira do Sul (RS) conta hoje com o maior viveiro de mudas de nogueira-pecã em raiz coberta do mundo. São mais de 400 mil mudas de nogueiras, em todas as fases de crescimento, acomodadas em canteiros sombreados e em estufas com um excelente sistema de fertirrigação e adubação foliar.
Alguns dos pontos estratégicos das mudas cultivadas pela Divinut é que são produzidas com genética adequada para resultar em frutos apropriados para a exportação, com variedades híbridas norte-americanas de alta produtividade.
As mudas são testadas em clima e solo brasileiro há mais de 40 anos, e hoje resultam em plantas com alta precocidade, iniciando a produção entre o 2º e 4º ano. Quando bem manejada, uma nogueira-pecã pode produzir cerca de 3.000 kg de nozes por ano por hectare.
“A cada ano observamos o crescimento da área plantada tanto no RS, como em SC. Isso se justifica por uma série de vantagens, especialmente pela alta rentabilidade em comparação com outras atividades agrícolas”, acrescenta Ortiz.