Dnit confirma fechamento total da Ponte do Fandango entre setembro de 2025 e janeiro de 2026
A prefeita Angela Schuh recebeu nesta quinta-feira (06) um ofício do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)/Superintendência Regional do Rio Grande do Sul, informando a interrupção total do trânsito na Ponte do Fandango por um período de cinco meses, entre setembro de 2025 e janeiro de 2026, conforme o cronograma da obra.
A medida é necessária para as etapas de demolição completa dos vãos de acesso, montagem dos elementos pré-moldados dos vãos, elevação das treliças e montagem da passarela metálica. As obras iniciaram nesta primeira semana de novembro e têm previsão de conclusão para abril de 2026, totalizando 18 meses de trabalho.
De acordo com o documento, assinado pelo superintendente regional do Dnit, Hiratan Pinheiro da Silva, inicialmente, a obra na Ponte do Fandango era destinada à restauração e adequação do trem tipo dos viadutos. No entanto, após a enchente de maio, quando o nível do Rio Jacuí ultrapassou a altura do tabuleiro, constatou-se a necessidade de elevação da ponte para garantir sua segurança em eventos extremos. Por esse motivo, decidiu-se elevar a ponte metálica central em 3,10 metros, garantindo a segurança estrutural. Além disso, é necessário reforçar os pilares e verificar as fundações.
Durante o período em que a obra não exigir interrupção total do tráfego, o trânsito de veículos de até 18 toneladas e de pedestres será permitido no sistema “pare e siga”, conforme praticado atualmente. No período de interrupção total, haverá a alternativa de travessia por balsa para pedestres e veículos. O documento, entretanto, não esclarece quem será responsável por disponibilizar e nem pelo pagamento da balsa.
QUESTIONAMENTOS – No final de julho, a prefeita Angela Schuh enviou ao superintendente regional do Dnit, Hiratan Pinheiro da Silva, uma série de questionamentos como a possibilidade de o departamento disponibilizar transporte por balsa para pedestres e veículos durante o período de fechamento total (sem custo aos usuários), a permissão de passagem de pedestres também no período noturno – o que beneficiaria trabalhadores de empresas que utilizam a ponte para deslocamento –, além da priorização do transporte coletivo e de serviços de saúde.